Depois de tanta expectativa sobre quem Marina Silva apoiaria nas eleições presidenciais no segundo turno, veio a resposta: ninguém. Marina e seu PV, preferiram a neutralidade em uma eleição, em que se correr o bicho pega e se ficar o bicho come, ou seja, simplesmente não há melhor lado para apoiar.
De um lado temos Dilma, e sua dificuldade até mesmo para em falar em debates. Do outro lado temos Serra e sua cara de de não-sei-o-que. Parecia mesmo uma decisão difícil, ainda mais tendo em vista que no fundo seria uma incoerência da candidata, apoiar qualquer um dos dois, já que há mágoas do passado com o PT, e também uma certa incompatibilidade de idéias com o partido dos tucanos.
Inegável também, que essa foi uma estratégia muito bem planejada, almejando uma vitória futura de Marina daqui a 4 anos, mostrando de certa forma, uma "rebeldia" pelos ideais dos futuros presidentes e seus possíveis escândalos.
Ficando de fora de alianças, fica compactuado também, distância dos podres que podem ser causados por qualquer um que entre no mais desejado cargo político do país, logo, fica-se à parte de coisas ruins, e consequentemente, se é lembrado apenas por coisas boas.
O PV, ainda que tenha que tenha declarado neutralidade, deu carta branca para seus afiliados apoiarem isoladamente seus candidatos. É o PV tirando sua estrela de foco, e comendo pelas beiradas...seria o PV, o novo PT?
O fato é apenas um: Marina não veio para brincar.
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