quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Ela-Ele-Ela

Diversidade; a cada dia mais surpreendente
Alguns problemas são mesmo complicados para que entendamos. Um caso peculiar é o de Wilfrid Avrillon, um francês que hoje atende por Chloe Avrillon, após ter realizado uma cirurgia de mudança de sexo há cinco anos. Mais incomum ainda, é que ele ainda viva com a antiga companheira, que por acaso é lésbica.
Porém, para Chloe que está vendo toda a situação em primeira pessoa, a única coisa estranha e que não se encaixa em toda a história, é que sua família não pode ser reconhecida como uma família comum graças aos moldes diferenciados e fora dos padrões da normalidade. A França é radicalmente contra a união de pessoas do mesmo sexo.
Mas Chloe já entrou em processo de revisão de direitos, já que seu caso é diferente até mesmo de situações desse tipo: pois antes mesmo de mudar de sexo. o engenheiro de computação já era casado com sua esposa Marie-Jeanne, ou seja, na prática as duas mulheres sempre foram casadas.
De acordo com o advogado do casal, o desenrolar da história parece acontecer tranquilo, já que não foram feitas oposições a mudança de sexo de Avrillon, e tampouco foi sugerido a anulação do casamento. Até meados de dezembro, Chloe e Jeann receberão respostas sobr sua situação.
É mesmo maravilhoso como a vida é cheia de histórias  e combinações incríveis.

sábado, 1 de outubro de 2011

Franca dos Imperadores

Dia cheio na câmara...
Nunca um nome definiu tão bem à cidade que nomeia: Franca do Imperador. Porém com certeza, poderíamos colocar os monarcas no plural, e dizer "Franca dos Imperadores", afinal o que não falta aqui, são pessoas com rei na barriga mandando, criando e aprovando projetos. Ah sim, para seu próprio bem.
 É fato que todos estamos preocupados e em maior grau, indignados com todo o aumento do salário de prefeitos e vereadores de Franca. É fato também, que todos sabemos que os aumentos concedidos para eles, por eles mesmos, são superiores a qualquer aumento oferecido a outro servidor municipal. Mas o que fazer a respeito? Compartilhar links? Discutir em conversas informais? Também, mas com certeza não apenas isso. Não adianta que toda nossa revolta, fique dentro de nossos círculos de amizade e familiares. Não adianta tampouco, lermos manchetes de jornal e falarmos que estamos indignados, pois isso não é novidade e muito menos algo que cause estranheza aos ouvidos que ouvem nossos lamentos. Está na hora de fazer a diferença. Está na hora de questionar, de lutar; de se fazer ouvir. Não apenas o aumento de salários é totalmente fora de aceitação, como centenas de outras coisas que me fazem arrepiar só de lembrar. Me enoja uma administração que trata de educação como quem trata de uma partida de Banco Imobiliário, achando que a cada aquisição material, haverão mil evoluções. Me enoja que comprara a saúde da população ao Jogo da Vida, onde quem tem mais sorte e por acaso vai por um caminho melhor, tem mais sorte do que o outro. Me enoja quem gasta litros de tinta e queima combustível com maquinas pintando faixas em rua ao invés de recapeá-las. Me enoja morar numa periferia onde as ruas não são tão vistosas como no centro da cidade, ou quem sabe os veículos tenham menos valor, pois podem se sujeitar a qualquer tipo de solo. Me enoja pessoas que se esquecem que são semelhantes, e que já ocuparam cargos inferiores com síndrome de grandeza. Mas acho que a pior espécie é aquela que se vangloria em falar que essa administração é superior a anterior. Não, não acho que os governantes anteriores fizeram um trabalho melhor: acho que na verdade é tudo um lixo igual, e que essa nem de longe merece toda essa pompa. Porém, tenho mesmo que concordar que tudo isso é nossa culpa. Temos medo, preguiça e conformismo demais para achar que temos algum poder no mundo, e até mesmo na cidade onde vivemos. Aqui, em nossa cidade sem vida noturna, sem cultura, cheia de erosão e repleto de meios de comunicação que espalham as "benfeitorias" de nossos administradores, não somos sequer capazes de exigir ou lutar por nossos direitos, e aceitamos calados aquilo que nos é imposto. Educadores da rede municipal, pagam por horas que não devem, e mesmo quando se juntam para conseguirem o fim disso, não tem o poder suficiente, porque além de um imenso autoritarismo, existe a incrível falta de união de classe. Desunião essa, que permeia todos os honoráveis cidadãos de Franca. A hora agora, é a da revolta, a da tristeza que está dentro do seu coração clamando por justiça. Não adianta imaginarmos que a salvação aparecerá do céu, pois nosso problema é aqui e agora. Não adianta esperarmos por milagres, e dizer que só Deus tem piedade de situações tão tristes, pois somos donos de nossa vida. Somos em parte donos do mundo, e ao final somos tão responsáveis pela degradação da vida quanto àqueles que queremos protestar. Por isso, quando você achar que deve gritar, grite. Quando sua força for requisitada, lute. Não tenha medo de pedir aquilo que é seu, pois É SEU!!! Seu direito é seu; sua integridade é sua; e o que ninguém gosta de ouvir mas que também é verdade: O PROBLEMA É (TAMBÉM) SEU.