Deus da Salvação

Kratos, o assim chamado deus da guerra em uma das franquias mais famosas dos consoles de nova geração, o aclamado God of War, bem poderia ganhar uma outra denominação; ao invés de deus da guerra, ele bem poderia ser chamado de deus da salvação. Não, não apenas o de salvador de seu exército sanguinário de espartanos, mas o de salvador de domingos improdutivos.
Aí com certeza qualquer um já pode estar pensando: “Mas o domingo só é improdutivo para quem quer”, ou então : “Há milhares de livros e sites interessantes” ou até a mais apelativa: “Por que você não faz algo interessante fora de casa? Saia!” Mas é bem aí que está o problema: Eu não quero nada disso! Domingo eu queria ficar em casa, e sentir-me bem por isso, e não ter um dilema para saber como se sentir bem dentro de minha própria casa, e o melhor longe do trabalho. Mas parece que essa é uma tarefa impossível. Não quero ler livros interessantes; não tenho vontade de conhecer nada novo, e que me esforce demais o pensamento; não quero ir ao ar livre, quero é distância de gente!
Mas eis que, entre tantos protótipos de programas feitos para a família brasileira e facebooks da vida, eis que achei alguém (se é que pode chamá-lo assim) que poderia me salvar: Kratos, o deus da guerra, ou em meu caso, o deus da salvação do domingo tedioso. God of War, está longe de ser pretensioso em relação ao enredo previsível de filme da tela quente, mas encanta com imagens, textos e um personagem que tem a audácia de se achar o ser mais importante do mundo. Longe de ter uma temática infantil, o jogo que possui até mesmo mini-games sexuais, onde o jogador deve apertar uma sequência pedida na tela,GoW acumula uma série de fãs marmanjos, que se esbaldam com as proezas incríveis desse humano que se tornou deus Para se ter idéia, o último lançamento vendeu 2 milhões de cópias em apenas 2 dias. Já em sua terceira parte o jogo se encarrega de dar um fim a quase todos os deuses do olimpo e conta com um final simbólico de que um dia o tão famoso deus da guerra pode voltar. Queiram os deuses que sim, afinal tudo o que é bom deve voltar.
Não, não. God of War não é um lançamento recente. Tampouco, está entre os assuntos mais comentados do momento, mas com certeza esse espartano-deus de sangue frio (sim porque já nem se sabe mais se ele vive ou não), fez um milagre que só os deuses sabem fazer: fez um domingo perder a cara de domingo, fez com que as mortes vistas na telinha não fossem chocantes (pelo contrário, eram emocionantes), fez com que a tristeza de um homem sem opção de destino fosse moldada a sua própria vontade e bravura fez a vida pelo menos por instantes, parecer maior do que é. Mas Kratos ainda tem que melhorar em sua atuação: agora ele tem que fazer isso com todo o resto da semana. Quem sabe, em God of War IV? Mas se ele já matou todos os deuses possíveis, quem ele mataria nessa possível sequência? Tomara que ele não resolva apelar, e saia matando fora da sua mitologia, afinal esse capitalismo selvagem onde se faz Nossa Senhora na China, já deve ter chegado até na Grécia antiga.

Por que?

Um político americano, pediu renúncia de seu cargo após uma foto sua sem camisa ter sido publicada em um site. A foto gerou polêmica não pelo simples fato de o político estar "vestido" inapropriadamente, mas pelo simples fato de que a foto foi enviada por ele mesmo a uma mulher que ele havia conhecido pela internet... É, esses dias de tecnologia e sua destruição em massa de reputações e casamentos...
Christopher Lee redigiu um pedido de desculpas á sociedade e a sua família devido à sua postura, e prometeu (e olhem só, cumpriu) renunciar ao cargo de deputado em que ocupava por Nova York. Parece ser uma das poucas manifestações de auto-punição por ato indevido, feita por um político. Que o diga Berlusconi, em que uma foto sem camisa não chgam nem perto de seus escândalos sexuais.
Por outro lado, há pouco menos de uma semana, Antonio de Sousa Ramalho, o Ramalho da Construção, eleito pelo PSDB, foi vítima de uma agressão, veja bem, por parte de policiais. Poderíamos ter até a leve impressão de que a famosa cena do filme "Tropa de Elite 2", onde o personagem de Wagner Moura espanca um político corrupto estava sendo feita na vida real. Mas a história é bem outra: Ramalho da Construção foi espancado após tentar impedir que sua esposa fosse assediada por policiais, mais precisamente investigadores que se encontravam no mesmo local: a casa noturna Villa Country, já conhecida das noites de São Paulo. A mulher que dançava na pista em companhia de uma amiga, foi abordada por um homem, e mostrou que era casada. O homem se afastou e logo Ramalho chegou, mas aí a agressão feita pelo homem e mais um, começou e só terminou depois que seguranças separaram as partes envolvidas. Ramalho ficou no chão e foi chutado várias vezes.
Como já de praxe em casos de agressão envolvendo policiais, a corregedoria foi acionada. Mas como será que irá terminar essa história?
Puxa engraçado; num país desenvolvido um homem toma parte de suas atitudes e se retira (se isso é golpe de marketing, falso moralismo, seja lá o que for não cabe discutir; pelo menos ele saiu), e aqui em nosso querido páis um futuro político que poderia (poderá) se tornar corrupto sofre antes mesmo de fazer algo de errado; não podiam ao menos ter esperado só mais uns meses (Ramalho serpa diplomada em 15 de março).... Mas é aí que está o X da questão: Por que aqueles que realmente fazem algo de errado não pagam nada?
Por que a polícia nos da quase tanto medo quanto os ladrões?
Meus Deus; simplesmente, não há palavras muito menos respostas. Só perguntas... Por que?

A Doce Vingança

Raramente, deseja-se passar a real imagem de um artista durante uma entrevista. Sempre se tem a intenção de manter toda aquela aura de perfeição sobre o entrevistado,até mesmo, para que não haja a reclamação de fãs enlouquecidos.
Porém, em sua recente visita ao Brasil para o lançamento de uma coleção de roupas pela marca C&A, Christina Aguilera, foi infeliz em suas atitudes: não cumprimentou o repórter, e estava na entrevista com a cara de que era uma torturante obrigação.
Porém, diferente de muitas outras vezes, parece que dessa vez foi dada uma licença maior para o entrevistador: por várias vezes, César Menezes fez alusões a pontos não tão positivos a da cantora como por exemplo, a falta de forma atual da estrela vencedora de 5 grammys.
De certo modo, ele fez o que qualquer um que tivesse tido essa experiência gostaria de ter feito: mostrou o monstro por trás do rosto (redondo, diga-se de passagem) de anjo.
Que ela é uma mulher atarefada, e já está farta de entrevistas, isso todo mundo já sabe... Mas esse não é o trabalho dela? Pois é, aí entra o velho ditado: Trabalhe no que gosta, e não terá de trabalhar nehum dia...(ironia).
De certa forma, Cesar Menezes teve o prazer de fazer uma vingança por aqueles 5 minutos que com certeza foram muito mais torturantes para ele do que para Christina Aguilera. Melhor que isso, só essa comparação de X-Tina com a Miss Pig... Será que não devia ter sido esse, o primeiro papel da cantora no cinema?