sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Contagem regressiva: 1,2,3,4,5,...Regressiva?


Bom de acordo com Angela Bismarchi, uma "grande celebridade" brasileira, e inteligentíssima conselheira amorosa e até sexual, é assim que se faz uma contagem regressiva, do menor para o maior...Como ela é muito famosa e inteligente, ela deve estar com a razão! Então regressivamente em
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Um feliz 2011 para todos!

sábado, 25 de dezembro de 2010

Imunidade ao Natal


É, parece que mesmo que quisessemos, não poderíamos ser imunes a essa época tão estranha que é o natatl. Mesmo que falemos que se trate de apenas mais um dia no calendário, sempre vem aquela nostalgia de quando eramos pequenos, de algo que de alguma maneira faz-nos viajar ao passado. E isso, pode ser qualquer coisa: luzes que brilham insistentemente, a saudade de alguém querido...Sim porque foi proclamado que o natal é uma época para se passar com a família. Mas eu epnso: e quem não tem uma família? Com certezxa quem inventou tais tradições foram aquelas pessoas daqueles cartões que mandamos que vivem em uma época muito diferente da nossa em um pías que neva ou algo assim, com muito dinheiro e muito conforto, e claro com certeza, com sua linda família. Alguém que de certo, nunca ouvia aquela história da menina vendedora de fósforos que morria a míngua na neve, de frio. Alguém cuja todas essas tristezas reais eram todas muito distantes.

A Pequena Vendedora de Fósforos

Fazia um frio terrível; caía a neve e estava quase escuro; a noite descia: a última noite do ano.
Em meio ao frio e à escuridão uma pobre menininha, de pés no chão e cabeça descoberta, caminhava pelas ruas.
Quando saiu de casa trazia chinelos; mas de nada adiantavam, eram chinelos tão grandes para seus pequenos pézinhos, eram os antigos chinelos de sua mãe.
A menininha os perdera quando escorregara na estrada, onde duas carruagens passaram terrivelmente depressa, sacolejando.
Um dos chinelos não mais foi encontrado, e um menino se apoderara do outro e fugira correndo.
Depois disso a menininha caminhou de pés nus - já vermelhos e roxos de frio.
Dentro de um velho avental carregava alguns fósforos, e um feixinho deles na mão.
Ninguém lhe comprara nenhum naquele dia, e ela não ganhara sequer um níquel.
Tremendo de frio e fome, lá ia quase de rastos a pobre menina, verdadeira imagem da miséria!
Os flocos de neve lhe cobriam os longos cabelos, que lhe caíam sobre o pescoço em lindos cachos; mas agora ela não pensava nisso.
Luzes brilhavam em todas as janelas, e enchia o ar um delicioso cheiro de ganso assado, pois era véspera de Ano-Novo.
Sim: nisso ela pensava!
Numa esquina formada por duas casas, uma das quais avançava mais que a outra, a menininha ficou sentada; levantara os pés, mas sentia um frio ainda maior.
Não ousava voltar para casa sem vender sequer um fósforo e, portanto sem levar um único tostão.
O pai naturalmente a espancaria e, além disso, em casa fazia frio, pois nada tinham como abrigo, exceto um telhado onde o vento assobiava através das frinchas maiores, tapadas com palha e trapos.

Contos, fabulas e historinhas: A Pequena Vendedora de Fósforos
Suas mãozinhas estavam duras de frio.
Ah! bem que um fósforo lhe faria bem, se ela pudesse tirar só um do embrulho, riscá-lo na parede e aquecer as mãos à sua luz!
Tirou um: trec! O fósforo lançou faíscas, acendeu-se.
Era uma cálida chama luminosa; parecia uma vela pequenina quando ela o abrigou na mão em concha...
Que luz maravilhosa!
Com aquela chama acesa a menininha imaginava que estava sentada diante de um grande fogão polido, com lustrosa base de cobre, assim como a coifa.
Como o fogo ardia! Como era confortável!
Mas a pequenina chama se apagou, o fogão desapareceu, e ficaram-lhe na mão apenas os restos do fósforo queimado.
Riscou um segundo fósforo.
Ele ardeu, e quando a sua luz caiu em cheio na parede ela se tornou transparente como um véu de gaze, e a menininha pôde enxergar a sala do outro lado. Na mesa se estendia uma toalha branca como a neve e sobre ela havia um brilhante serviço de jantar. O ganso assado fumegava maravilhosamente, recheado de maçãs e ameixas pretas. Ainda mais maravilhoso era ver o ganso saltar da travessa e sair bamboleando em sua direção, com a faca e o garfo espetados no peito!
Então o fósforo se apagou, deixando à sua frente apenas a parede áspera, úmida e fria.
Acendeu outro fósforo, e se viu sentada debaixo de uma linda árvore de Natal. Era maior e mais enfeitada do que a árvore que tinha visto pela porta de vidro do rico negociante. Milhares de velas ardiam nos verdes ramos, e cartões coloridos, iguais aos que se vêem nas papelarias, estavam voltados para ela. A menininha espichou a mão para os cartões, mas nisso o fósforo apagou-se. As luzes do Natal subiam mais altas. Ela as via como se fossem estrelas no céu: uma delas caiu, formando um longo rastilho de fogo.
"Alguém está morrendo", pensou a menininha, pois sua vovozinha, a única pessoa que amara e que agora estava morta, lhe dissera que quando uma estrela cala, uma alma subia para Deus.
Ela riscou outro fósforo na parede; ele se acendeu e, à sua luz, a avozinha da menina apareceu clara e luminosa, muito linda e terna.
- Vovó! - exclamou a criança.
- Oh! leva-me contigo!
Sei que desaparecerás quando o fósforo se apagar!
Dissipar-te-ás, como as cálidas chamas do fogo, a comida fumegante e a grande e maravilhosa árvore de Natal!
E rapidamente acendeu todo o feixe de fósforos, pois queria reter diante da vista sua querida vovó. E os fósforos brilhavam com tanto fulgor que iluminavam mais que a luz do dia. Sua avó nunca lhe parecera grande e tão bela. Tornou a menininha nos braços, e ambas voaram em luminosidade e alegria acima da terra, subindo cada vez mais alto para onde não havia frio nem fome nem preocupações - subindo para Deus.
Mas na esquina das duas casas, encostada na parede, ficou sentada a pobre menininha de rosadas faces e boca sorridente, que a morte enregelara na derradeira noite do ano velho.
O sol do novo ano se levantou sobre um pequeno cadáver.
A criança lá ficou, paralisada, um feixe inteiro de fósforos queimados. - Queria aquecer-se - diziam os passantes.
Porém, ninguém imaginava como era belo o que estavam vendo, nem a glória para onde ela se fora com a avó e a felicidade que sentia no dia do Ano­Novo.

Hans Christian Andersen

Um feliz natal e um próspero ano novo.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

U2 360º Celsius


Sim, eu sei q a turne que o grupo irlandês U2 fará pelo Brasil em março de 2010 ganhou esse nome graças ao formato palco, que permite a visão em 360º, ou seja de todo o estádio. Mas com certeza, 360ºC, foi a temperatura dos fãs da banda que nem por decreto, conseguiam comprar os disputados ingressos. Eu não digo que talvez seja, porque com certeza foi, e isso pode ser tido como uma experiência própria de quem lhes escreve... Acredite.
Mas não apena nesse show em particular e nem apenas com o U2 acontece isso, foi assim com a Madonna, e outros grandes artistas que visitaram nosso país. Desorganização? Com certeza. Primeiro, a priorização dos fãs cadastrados em sites oficiais dos artistas (diga-se de passagem, pagando altas taxas para isso); depois os possuídores de determinadas operadoras de cartão de crédito... Meu Deus, até fila cibernética agora tem os espertinhos, que furam e ainda por cima estão certos! Já é difícil comprar sem tanta competição, imagina com tanto preferencialismo...É, o mundo está perdido. E isso é feito com um show; imagina o que as pessoas e os governos não fazem com coisas que realmente nos interessam? Medo de pensar...
Bom, mas além de todo esse péssimo exemplo de organização, ainda tem os valores: os ingressos mais caros dos shows de qualquer artista internacional que seja, sempre são muito mais caros aqui no Brasil do que em qualquer outro lugar. Por que? "Ah, é a taxação...Imposto sobre imposto..."; dizem. Puxa vida, quanta coisa mal feita em um só assunto! Mas o que mais revolta é que como já foi dito é que isso é apenas um show...Imagina o preferencilismo em necessidades básicas? Ah e claro... o preço que tudo isso não deve sair; afinal tem a taxação, e os impostos.
Bem vindos (pela terceira vez) ao Brasil U2; quem sabe voces não resolvem doar a renda dos RED ZONES (área filantrópica do show e caríssima por sinal) para que nós, pobre brasileiros, possamos pagar nossos impostos?

sábado, 4 de dezembro de 2010

A Arte que Imita a Vida.


O cinema às vezes traz surpresas agradáveis, e por certas vezes, podemos nos ver numa situação curiosa. Por exemplo, você já teve a sensação de quando assiste a uma comédia estar assistindo à um drama? Pois é, esse é o poder da ambiguidade do cinema, que muitas vezes nos deixa sem saber qual a real mensagem de um filme.
Recentemente, dois filmes lançados deveriam ter mudados seus gêneros, ou quem sabe agregar aos já existentes, o gênero terror.
"Morte Negra" e "Tropa de Elite 2", são dois filmes de nacionalidades diferentes, que contam histórias diferentes de países e épocas diferentes. Porém, ambos chegam em um lugar comum, quando mostram o quão cruel um ser humano pode ser ao seu semelhante. Em "Morte Negra", temos a história de uma praga que na era medieval, ataca muitos vilarejos e faz um extermínio com a raça humana; os que vivem, acreditam que tal praga não se trata de nada mais nada menos do que um castigo divino. É aí então que entra em cena um grupo de cavaleiros que tem como missão chegar a um vilarejo que não segue a religião cristã, e misteriosamente, não sofre do mal. Não deveriam esses moradores, pelo simples fato de não seguirem a palavra de Deus, serem castigados? É aí que o terror começa; pois se os cristãos se acahavam no direito de matarem aqueles que fugissem aos ensinementos cristãos, os habitantes do lugar também não fogem a regra, e se acham no direito de eliminarem aqueles que são contrários às suas crenças. Ficar do lado de quem?
Já "Tropa de Elite 2", dispensa comentários. O filme, que dá sequência ao fenômeno do primeiro filme de 2007, agora volta ainda pior, e coincide com fatos no mínimo assustadores na mesma cidade onde é ambientado, Rio de Janeiro, que foi dominado por criminosos. No filme, Nascimento, o capitão que já faz parte da cultura nacional, promovido para um cargo de maior abrangência em relação ao BOPE, pensa que poderá ter maior controle da violência. Mas engana-se; pois assim que acabar com os criminosos pequenos, os rreais criminosos começarão com seu plano de dominar as ruas das comunidades pobres da cidade. E esses serão difíceis de se enfrentar, pois são os próprios governantes e integrantes da polícia. O filme assusta e mostra diversas caricaturas de personagens que já podemos ver por aí. Personagens reais e muitas vezes ignorados por nós passeiam pela história, e nos faz refletir: esse é o mundo em que vivo? Talvez fosse melhor não contar com essa segurança.
Mias uma vez, infelizmente nesse caso, a arte imita a vida, de certa maneira, a vida de todos nós. Todos nós tementes a uma sociedade cheia de crimes e corrupção, e não tementes (pelo mesmo não da mesma maneira, ou com os padrões "adequados") ao Deus da maioria.