segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Meio Ambiente, Queen, e Pinguins Dançarinos

Enquanto o mudo se consome na mania da saga que faz com que moçoilas e até mesmo rapazes suspirem com a paixão do casal jovem que mais tem movimentado as cifras do cinema na saga Crepúsculo, com a primeira parte do épilogo intitulada Amanhecer, surge nas telas de cinema uma aternativa e uma salvação aos amantes do romance vampiresco: Happy Feet 2.
Com uma mensagem tão cheia de moral como a primeira que se calcava na diferença entre as pessoas e seus gostos, o segundo vai ainda mais longe e toca até mesmo no aquecimento global, e acredite, não o faz de forma sutil. Com cenas de desmoronamentos de geleiras e de animais acuados pela maginitude dos acontecimentos, o filme nem sempre parece ser uma mera animação voltada para o público infantil. Hora parece preparar o mundo para o que virá, hora parece nos alertar que mudanças ainda podem ser feitas, mas o temor frente ao desconhecido é grande em ambas as situações.
Happy Feet 2: Moral da história? Cantar e dançar
Recheado de músicas do grupo Queen, sendo uma delas na voz da cantora P!nk, que empresta a voz para a cantora/mamãe Gloria, o filme que não tem suas músicas legendadas quando cantadas em inglês, pode perder um pouco do encanto para quem não entender o contexto por exemplo, de quando úma música como "Under Pressure" é cantada pelo gigante coral de pinguins. Ainda assim, não há como não se encantar com as interpretações vocais, mesmo as em português -com destaque para a canção cantada para o filhotinho Erik por sua mãe- que assim como no primeiro filme são o grande destaque do filme.
Com uma história que não poderia mais ser calcada em Mano, o Happy Feet em si e seus problemas de aceitação social, HF2, nos presenteia com dois dos melhores personagens que não estrnhamante assim como em outras produções americanas, fazem com que o coadjuvante roube a cena e se torne o astro da projeção: Bill e Will, dois animaizinhos estranhos da espécie krill, conhecidos por seu tamanho pequeno, dão um show de grandeza e de bom humor, com mensagens tão profundas que cortam o coração até dos adultos mais realizados na vida. 
Ainda que soe meio perdido no meio de tantas histórias para mostrar em meio a pouco tempo, Happy Feet 2 diverte, mas ao final se tem a melancolia de que algo ainda não terminou. Não que isso valha um Happy Feet 3, mais deixa a sensação de que algo realamente não deu tão certo quanto Mano e seus queridos amigos pinguins ( e nós pobres humanos) queriam. afinal, como todos já sabemos, as histórias e suas tristezas não terminam com um THE END ao final de um filme.