segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Mãos ao alto! Não tenho medo de usar este pinguim!

Quem conhece a série GTA para os consoles de videogames que desde sua estreia tem feito milhões de fãs e de cópias vendidas pelo mundo, conhece uma de suas características mais marcantes que é a do humor ácido e por muitas vezes escrachado da trama. No episódio Vice City por exemplo, podemos encontrar numa Miami fictícia criminosos e histórias com diálogos que causariam risos nos mais politicamente corretos, cheios de ironia e um toque de fantasioso que dá a série um ar transgressor sem comparações no mundo dos games.
Lamber feridas de desconhecidas...No mínimo um fetiche estranho
Mas quem pensa que histórias escabrosas e engraçadas acontece somente no mundo eletrônico, se engana. Para confirmar apenas um pouco dessa tese, basta que olhemos a página do UOL Tabloide, que se dedica a mostrar curiosas histórias de criminosos que não tiveram tanta sorte em seus crimes e também de acontecimentos de caráter no minimo duvidoso e constrangedor para seus envolvidos.
Tão louco como o Psicho Killer que deseja matar a banda Love Fist,  (grande estrela da música no jogo) travestido coo uma doce fã , temos um pequeno exemplo temos na história de um homem que resolveu lamber o joelho de uma mulher após a mesma ter sofrido uma queda. Mesmo depois de ser separado da vítima, Martin Canales Soto conseguiu voltar para perto da mulher e lamber seu rosto. 
Há também histórias com um grau de leveza maior como a da jovem que ameaçou explodir um posto de gasolina utilizando um pinguim de brinquedo. Tem também, espaço para histórias mais intensas como a mulher que ameaçou explodir dez aviões, pois a polícia não havia ajudado seu marido a mudar a hora em que ia para seu emprego. deve ser daí que veio aquela expressão jogar tudo para cima, né?
Mas claro, além de criminosos bizarros, a coluna ainda conta com mais uma série de coisas que não acrescentam em nada a vida de ninguém, como a cadelinha possuída que traz maldições a sua dona. Mas não há nada melhor do que escapar um pouco da dura realidade de notícias cheias de violência, e dar uma relaxada lendo sobre criminosos que apanham após roubarem carros de lutadores de MMA. Bom isso também tem violência...Mas, whatever.
Cada vez mais comuns, seções especializadas em histórias bizarras ganham espaço nos grandes portais e sites de notícias, e na falta do que fazer ou na ânsia de se escapar de assassinas de cãezinhos, vale a pena dar uma conferida. Só não vale mesmo, usar tudo isso como fonte de inspiração, ok?

domingo, 18 de dezembro de 2011

Digestão Difícil

Originalidade pra que?
Foi-se o tempo em que utilizava-se a rede para saber as novidades na TV. Hoje tudo parece ser um ciclo sem fim de revoltas e filosofias que se iniciam na rede, que depois são discutidos repetidamente e cheios de ponto de vista nos canais abertos da vida. Nada melhor para ilustrar a velha frase: "Nada se cria, tudo se copia".
A sensação é que a TV se tornou um grande facebook menos interativo, que utiliza-se de assuntos que foram assunto a semana toda, e de artifícios surrados como a transmissão de videozinhos e piadinhas que de tão surradas já não causam mais o mesmo efeito. Por vezes claro, há o momento de conscientização e filosófico, mostrando a importância de se mudar alguma atitude.
Pergunta difícil. A TV copia a rede social, ou a rede social é uma TV de forma mais interativa? Talvez ainda sem resposta, mas não difícil de ser observada veja a programação desse domingo, e faça uma retrospectiva de sua semana, digamos no Facebook.

Com a cobertura com proporção comparável a um grande acontecimento relevante, o programa Pânico promove nesse momento o final de um de seus quadros ais comentados em busca de uma audiência que fica cada vez mais confusa ao procurar o que assistir. Se por um lado, encontra programas duvidosos com quadros questionáveis, como o humorístico da Rede TV, não há nada que faça tanta diferença nos programas concorrentes.
No SBT, vemos o ex-dono do Baú falando sobre suas pegadinhas e brincadeiras que não acrescentam nada nem de relevante nem de novo a programação, assim como o concorrente que mais parece uma versão mal feita e sem propósito de "Supersize-me" filme de 2004 que mostra os efeitos de uma dieta à base de fast food.
Enquanto isso, vemos na Globo algo sobre os pólos da Terra. Cá entre nós, falar de aquecimento global como chover no molhado; e como falar pra que todos façam sua parte no "Criança Esperança", enquanto se deduz milhões de seus impostos, ou seja, não polua a atmosfera reduza sua emissão de gases, mas nós faremos o Rock in Rio, um festival nada sustentável.
Já na Rede Record, temos a sensação de deja-vu das redes sociais dessa semana. Camilla, a enfermeira assassina de yorkshires é o foco da reportagem, que assim como todos os usuários (ou pelo menos a maioria deles) exalta o mal comportamento da moça, que diz que num momento de estresse, matou o pobre animal. Ou seja, tudo mais do mesmo. Por que ainda perguntam o motivo da diminuição da audiência da TV? 
Difícil de engolir, e cada vez mais difícil de se digerir, a programação da TV vai cada vez mais repete as mesmices do que se vê na internet. Antes geradora de opiniões, hoje quase uma escrava da repercussão dos assuntos da rede. Ainda assim, a rede também não anda um paraíso. Repetitiva, e por vezes muito agressiva é  a terra dos mais sábios do planeta. Cuidado por onde anda.

Game over/Apocalipse?