domingo, 1 de abril de 2012

Mais Freak; Menos Show

Não é necessário esperar mais de uma edição do programa Pânico em sua nova temporada, que agora é parte da grade da Band, para entender que tudo continua sendo simplesmente mais do mesmo em um canal diferente. Mesma equipe, com exceção de alguams inclusões e mesma tentativa de despretensão e naturalidade estiveram presentes durante todo o programa que simplesmente mostrou antigas atrações em uma nova emissora.
Sentimento de expectativa de mudança frustrado
Se por um lado, a falta de novidades mostra uma preocupação com a mudança que já parecia muito grande devido á mudança de canal, a mesmice e a falta de novidades nesse "Fantástico" das futilidades mostrou que a turma de Emílio já não tem mais o fôlego do início.
Com matérias que variaram entre mostrar um dos homens mais peludos do mundo até a costumeira cobertura do festival Spring Break, realizado em Cancún no México, duas horas e meia de duração pareceram uma eternidade. Apenas mais um sinal do desgaste natural da atração que ainda continua com sua edição radiofônica.
Para se ter ideia do marasmo do novo Pânico, a maior surpresa guardada para o final e garantir o alavancamento da audiência, foi a face das novas Panicats, guardado à sete chaves, mostrando que a opção por mulheres com corpo mais definido e malhado prevalece, embora o diretor Allan Rapp tenha dito que havia mudado seu conceito de mulher ideal. Mas, o que esperar de um programa em que o maior chamariz são as curvas de suas assistentes de palco?
O s convidados especiais e novos personagens também não convenceram. Val Marchiori, que já foi usada a exaustão e outras atrações, da casa ou não, foi uma das mestres de cerimônia. Quanto aos novos personagens, imitações de ex-BBB's e de celebridades da casa, como por exemplo, Bóris Casoy e Otávio Mesquita (o primeiro uma tentativa de sucesso como Jô Suado), precisam urgentemente de um ajuste, ou logo se tornarão obsoletos dentro do programa.
Talvez, ao final o hiato do Pânico tenha servido ao menos para uma coisa; se não para melhorar a qualidade, que já era questionável, mostrar que não faz falta alguma na vida da televisão.

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