domingo, 12 de fevereiro de 2012

Cada um tem o filme que merece

Quando um filme é lançado, logo críticas de todas as espécies começam a pipocar pela rede e claro por revistas especializadas. Sempre, é claro, há filmes que são campeões no quesito críticas por dois motivos. Primeiro pela busca do público por informações se o filme de seu interesse, o que gera uma grande quantidade de textos relacionados a determinada obra. Segundo, pelo simpes fato de todos os críticos continuarem sua missão de seres mais inteligentes de do Universo, pois sim, há alguém que saiba mais do que um crítico de arte?
Vejamos um exemplo recente de um filme que não foi tão bem recebido pela crítica americana e até mesmo pelo público, tendo em vista a arrecadação de um filme com Adam Sandler num papel de destaque: "Cada um tem a gêmea que merece" (Jack and Jill, 2011). Dirigido por Dennis Dugan, constante parceiro de Sandler em outras produções -como por exemplo no sucesso "Esposa de Mentirinha"- o filme tem sido avacalhado das piores formas possíveis em todos os sites especializados, dizendo que este é apenas mais um fiasco do ator.

Termos como, "comédia nonsense", e "situações improváveis" não serão difíceis de se enconntrar em qualquer rápida leitura em alguma resenha do filme. Porém, a pergunta que fica é: o que se espera encontrar em um filme em que um homem se traveste como mulher para interpretar sua própria irmã gêmea? Credibilidade?

Claro, não se pode falar que o filme tenha um sentido pleno, e tampouco pretenda passar algum tipo de mensagem que deva ser entendida, embora por vezes sempre haja o drama familiar envolvido e lições da importância do respeito. Mas algo pode ser tirado e deve ser levado em conta desse tipo de filme. Trata-se de uma comédia, sem pretensão alguma feita simplesmente para rir. Se procura uma comédia, ou um filme que lhe faça rir com algo que de certa maneira faça sentido, passe longe de filmes desse estilo, ou no mínimo, tenha consideração ao criticar sem citar grandes filmes ou mesteres da comédia. Seja ao menos você então, realista. O pior de tudo talvez, seja o exagero quando se trata das piadas. Tudo vira preconceito numa extensa retaliação, que se torna mais escatológica dos que as piadas criticadas.
Sejamos realistas: o que fica ao final, é que cada um tem o filme que merece, não é? Assistir a um filme de Adam Sandler e esperar algo genial ou cheio de sentido, é no mínimo um atraso e uma falta de noção muito maior do que de qualquer membro da equipe de produção do longa. É ser o Sandler, tão criticado, na plateia  pagando por ter feito as escolhas erradas.

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